APRESENTAÇÃO

 

          O olho, como um dos órgãos de maior atividade metabólica do organismo e sensível a grande número de alterações e agressões que o corpo humano possa sofrer, sempre despertou a curiosidade humana e permitiu diagnosticar doenças num tempo em que ainda não havia outros recursos para isso. Impressionados com pesquisas milenares sobre o olho e suas funções, reunimos, ao longo dos anos, desde da década de 70, em pesquisas e experiências clínicas, um acervo com mais de 130.000 fotografias de pares de olhos das pessoas que viabilizou a criação de um sistema de diagnóstico através da íris dos olhos e para caracterizar melhor aquilo que fazemos adotamos o termo Iridossomatologia, definida como o estudo fisioanatomopatológico de um corpo em ação, investigando áreas fisiológicas reflexas e que é realizada sobre 15 vectores demarcados nos olhos por uma carta topográfica modular. Esses vectores conduzem informações sobre 15 módulos fisiológicos. Da nova definição decorre que Iridossomatologista é o especialista na confecção, leitura e interpretação de uma iridossomatografia expressa em um Iridossomatograma. O sistema possibilita uma visão integral do rendimento de cada setor corporal do homem como uma entidade em funcionamento sendo suficientemente amplo para imagem do indivíduo total pela sua sobrevivência, conservação e para indicar precocemente desequilíbrios orgânicos em sua fase pre-sintomática e para eliminá-los antes de se tornarem doenças e ainda, quando a doença já aconteceu, o sistema é suficientemente amplo para sinalizar a sua causa.   Além do seu aspecto preventivo, o sistema tem obtido resultados equivalentes e convergentes e, por isso, pode ser considerado importante recurso no balizamento do raciocínio médico no tratamento de uma grande diversidade de quadros clínicos.

 

 

 

 

 

DIAGNÓSTICO FUNCIONAL

 

          Os olhos estão em contato com o cérebro e, em conseqüência, com todos os aparelhos orgânicos e seus componentes. A retina deriva da ectoderme do tubo neural e, morfológica e funcionalmente, é uma extensão do sistema nervoso central. Existe, uma constante circulação bioenergética no corpo produzindo sinais elétricos e químicos propiciadores de intensa comunicação entre células, cromossomos e genes. É através desses sinais eletro-químicos que o cérebro comanda os músculos e conseguimos sentir as partes do nosso corpo, ou através dos sentidos, perceber o ambiente exterior. Mas o que se revela mais importante nessa intensa circulação através dos canais iônicos e seus vórtices é a sua faculdade de imprimir marcas nos olhos.

 

         Para que os genes cumpram fielmente seus roteiros genéticos requer-se que eles executem seu roteiro genético controlando o crescimento, funcionamento, saúde e doença dos organismos e até o nosso período de vida.  Havendo equilíbrio na circulação bioenergética pelos canais iônicos e seus vórtices, as írides não exibirão defeitos nos seus vectores indicando boa saúde. Entretanto, se por falhas no desempenho dos roteiros genéticos a saúde estiver se perdendo, aparecerão nos olhos irregularidades que antes não existiam.

 

                                  

 

          Os canais iônicos (poros protéicos) das células (fibras) iridianas perderão seu mecanismo em virtude de sedimentações com origem nos radicais livres e que logo depois, precipitam-se e ali no poro protéico sedimentado inscrever-se-á uma irregularidade estrutural nesse ou naquele vector, ou uma marca que  será notada pelo efeito de refrangência do raio luminoso naquele poro protéico. Tais irregularidades denunciam no organismo a presença de distúrbios funcionais de graus variáveis.

 

       Sempre que houver carência de vitaminas e/ou deficiência de sais minerais ou a sua precipitação, uma ou mais estruturas dos olhos — chamadas de vectores — se desestruturarão  proporcionalmente  indicando a existência de distúrbios funcionais com indício da presença de radicais livres e/ou de metais precipitados em um ou mais tecidos das estruturas funcionais.

 

 

 

 

                               

 

 

          Para aprontar o sistema de diagnóstico funcional reunimos milhares de informações até formar um banco de dados. Esse banco de dados ficou concluído com a codificação de aproximadamente 6.000 situações possíveis de se inscreverem nos olhos. Essa codificação demandou o acompanhamento de quadros evolutivos e involutivos da maior parte das  doenças  conhecidas.  Esse dados, diferentes codificações nos olhos, isoladas ou combinadas, são alertas de que algo não vai bem no organismo funcional.  Tendo cada sinal-alerta, a própria significação torna-se fácil para decidir sobre o que fazer para corrigir um distúrbio (a pré-doença), o qual, se não tratado clinicamente, será a futura doença.

 

          Pela aplicação de tabelas biodinamométricas, avalia-se o valor funcional dos sistemas representados pelos quinze vectores (biodinamometria parcial). Pelo somatório do dinamometrismo fica-se sabendo em números qual a medida (biodinamometria total) da saúde do paciente e que poderá ser: biodinamometria positiva, negativa ou tangencial. Os valores dinamométricos obtidos serão registrados no Iridossomatograma que é um espelho das diferentes biodinamometrias parciais.   A Iridossomatologia estuda nove estruturas dos olhos que ensejam a análise da dinamometria de quinze vectores, cada uma oferecendo uma ou mais informações funcionais do organismo. Os vectores têm características próprias: tamanho, forma, cor e aspecto. Neles podem se revelar tanto irregularidades estruturais quanto defeitos gerais advindos de endurecimentos, que vão ocorrendo nos poros protéicos ( canais iônicos ) das fibras das írides.   Quando as funções estiverem alteradas os vectores exibirão qualidades estruturais desvirtuadas, podendo ao mesmo tempo exibir alertas característicos estranhos que não existiam anteriormente.

 

 

Depois de analisado um vector/função atribui-se-lhe um valor numa escala que vai de 0 a 1.000, obtendo-se o valor da função estudada ou biodinamometria parcial, que poderá ser interpretada em três aspectos:

Biodinamometria positiva: quando a cifra superar 700, indicando função normal;

Biodinamometria tangencial: quando a cifra se situar em uma faixa de 371 a 700 e indica presença de distúrbios ainda não sintomáticos,

Biodinamometria negativa: quando a cifra for inferior a 371, indicando função patológica.

 

Igualmente a biodinamometria total será interpretada em três aspectos:

Biodinamometria positiva: cifra superior a 10.500, indicativa de boa saúde;

Biodinamometria tangencial: cifra na faixa de 5.551 a 10.500, indicativa presença de distúrbios orgânicos e;

Biodinamometria negativa: cifra inferior a 5.550, indicativa de saúde comprometida com presença de sintomas.

Biodinamometria tangencial indica que existem distúrbios de grau variável, mas que, ainda não manifestam sintomas. O indivíduo já estará doente. Apenas não sabe disso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os sinais inscritos nas fibras de tecido da íris se originam em ingurgitamento, encurvamento, encrespamento ou congestionamento dessas fibras. Nas íris que exibem fibras, elas se abrem, suas margens ficam realçadas na região e servem de moldura ao sinal o qual é uma refração do raio  luminoso na última camada iridiana. E, nas íris que não exibem fibras, as irregularidades fibrais serão denunciadas por descoloridos. Tais descoloridos indicam desvios no sentido radial das fibras.              

       

          Começa-se digitalizando os dois olhos da pessoa. Depois, escolhem-se a íris de choque (a de aspecto inferior) e analisam-se as suas estruturas, que refletem os quinze vectores representativos de estados funcionais do organismo.

 

 

          Iridossomatologia, a írisdiagnose analisa os graus de comprometimento orgânico, em que se encontram os diferentes órgãos, bem como suas debilidades e em que ocasião essas lesões apareceram, mostrando o sistema em choque do indivíduo, bem como os estágios evolutivos em que se encontram o referido sistema, esses estágios evolutivos dão idéia do grau de profundidade e comprometimento de um ou mais órgãos, possibilitando uma abordagem tanto profilática quanto terapêutica direcionadas ao sistema atingido em relação àquele órgão que esteja eventualmente alterando a homeostase.

 

 

 

 

              

 

 

MÓDULOS E VECTORES

 

 

    Um módulo é a expressão de uma função orgânica. O Sistema prevê o estudo de 14 módulos que espelham a saúde sistêmica e de um módulo que se caracteriza por levantar suspeitas de transtornos orgânicos. São eles:

 

 

* módulo parassimpático:(avaliação do tono) reflete  a  qualidade  do  tono  neurovegetativo  em  sua  fase

   parassimpática.

   Vector: pupila; (avaliação colinérgica).

* módulo simpático:(avaliação do tono)reflete a qualidade do tono neurovegetativo em sua fase simpática.

Vector: coroa neuronutricional; (avaliação adrenérgica).

 

* módulo assimilação: (avaliação celular) reflete o poder do metabolismo em sua fase de assimilação.

   Vector: anel da pupila; (poder do metabolismo). 

 

* módulo desassimilação: (avaliação celular)  reflete a força do metabolismo fase de desassimilação.

   Vector: bordado da coroa neuronutricional; (força do metabolismo). 

 

* módulo soluto: (avaliação homeostática) reflete o grau de concentração das substâncias químicas

  dissolvidas nos  fluídos corporais.

   Vector: margem da pupila;       

 

* módulo solução: (avaliação hematológica) reflete a qualidade do sangue, seu PH  e a linfa..

   Vector: margem externa do bordado da coroa neuronutricional;

 

* módulo circulação:(avaliação cardiovascular) qualidades da circulação do sangue, drenagem da linfa.

   Vector: margem periférica da íris;

 

 * módulo oxigenação: (avaliação respiração celular e filtragem do sangue)   reflete a qualidade de 

    oxigenação do sangue e a sua filtragem.

    Vector: margem periférica da íris;

 

* módulo cutâneo: (avaliação dos tegumentos, tecidos de revestimento, músculos e ossos) reflete o

    grau de atividade da pele, a integridade da coluna vertebral e o tono do sistema

    nervoso cutâneo.  Vector: margem periférica da íris;

 

* módulo estômago: (avaliação digestiva a nível estomacal) reflete a qualidade dos processos de

   transformação do alimento em quimo.

    Vector: área que vai do meio da coroa neuronutricional até a margem da pupila.

 

 * módulo intestino: (avaliação digestiva a nível intestinal, pancreática e biliar) reflete a qualidade dos

    processos   de transformação do quimo em quilo.

    Vector: área que vai do meio da coroa neuronutricional até a margem interna do bordado da coroa

     neuronutricional;  

 O movimento do alimento ao longo do tubo digestivo;

 A secreção de sucos digestivos e a digestão do alimento;  

 

* módulo absorção: (avaliação da absorção) reflete o poder de absorção de nutrientes e a integridade da

  flora intestinal.

  Vector: margem interna do bordado da coroa neuronutricional;

 

* módulo vitalidade: (avaliação panorâmica da saúde) reflete o grau de vitalidade, as reservas minerais, a

   integridade dos tecidos de órgãos, a herança da saúde e zelo dispensado a tal herança.

   Vector: densidade - região que vai da margem periférica da íris até a margem pupila;

 

* módulo resistência: (avaliação da resistência) reflete o equilíbrio das forças vitais e o grau de resistência

   do organismo.

   Vector: relevo da íris;      

 

* módulo suspeita: caracteriza-se por levantar suspeitas sobre eventuais distúrbios orgânicos.           

 

           A Iridossomatologia, sem se preocupar com o tipo, cor e profundidade de um eventual sinal, classifica-o de conformidade com os valores conceituais dos 15 módulos fisiológicos. A experiência tem demonstrado que ele pode significar um distúrbio de severidade igual à de um sinal degenerativo e vice-versa.

 

 

A Iridossomatologia tem regras bem definidas:

 

* Sinais  iguais   impressos na   trama do  tecido das fibras da íris de indivíduos diferentes  não caracterizam desordens iguais;

* Sinais iguais nos vectores representativos de módulos de indivíduos diferentes sempre caracterizam distúrbios iguais;

* Sinais impressos nos vectores da íris de todos os indivíduos depreciam o conceito daquilo que o módulo refletir e alertam para eventuais órgãos fragilizados;

* Sinais, individualmente considerados, impressos na trama de fibras do tecido iridiano de todos os indivíduos crescem em importância na medida em que proporcionalmente, a constituição individual se corrompe.

 

         

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O sinal vectorial deprecia em primeiro momento o valor do módulo. Em segundo momento o sinal é classificado de acordo com o conceito final obtido pela globalidade.  E, em terceiro momento, o sinal indica que órgão está implicado em determinada patologia.

 

          Os sinais serão muito importantes desde que investigados e avaliados sob o prisma da globalidade: à medida que uma desordem orgânica progride, a constituição individual perde conceito e os sinais acrescentam peso. Nesse processo existe, como é natural, princípio, meio e fim.

 

          A notabilidade dos sinais impressos nos olhos terá seu grau de importância determinado pelos valores finais obtidos no Iridossomatograma indicando o grau de risco por eles representados na economia da vida. O sistema levanta dados laboratoriais baseados em irregularidades impressas nos olhos que possibilitam:

 

Medir o valor da saúde;

Avaliar o potencial das funções orgânicas;

Indicar o rumo que a saúde está tomando;

Classificar o tipo de sinal. 

 

 

   

 

 

          Em sua visão moderna, a Iridossomatologia investiga a saúde em seu aspecto global, descortinando uma visão fisiológica integral de uma constituição individual da saúde,nos seguintes aspectos laboratoriais:

 

Metabolismo;

Tônus neurovegetativo;

Grau de concentração das substâncias químicas  dissolvidas nos fluidos corporais e PH;

Qualidades do sangue e da linfa, sua circulação, oxigenação, filtragem e drenagem;

Digestão em todas as suas fases;

Poder imunológico;

Nível das reservas minerais;

Grau de integridade dos tecidos de órgãos.                                                                 

 

 

           O sistema de diagnóstico funcional possibilita a investigação e avaliação de mais de 30 itens funcionais do organismo:

 

Assimilação

Desassimilação

Estímulos parassimpáticos

Impulsos simpáticos

Concentração química dos fluidos orgânicos

Qualidade do sangue

Circulação do sangue

Oxigenação do sangue

Filtragem do sangue

Qualidade da linfa

Drenagem da linfa

Tono do sistema nervoso cutâneo (sentidos)

Vigor da atividade da pele

Integridade vertebral

Qualidade da transformação do alimento em quimo

Qualidade da transformação do quimo em quilo

Poder de absorção dos nutrientes elaborados

Nível de reservas minerais

Grau de vitalidade orgânica

Nível de resistência 

Possibilidades de restabelecimento

Poder imunológico

Equilíbrio das forças vitais

Grau de integridade dos tecidos do corpo

Herança de saúde

Zelo dispensado à tal herança

Levantamento das suspeitas

Descobre distúrbios na fase de pré-doença

Indica o rumo que a saúde está tomando

Indica a causa da doença (causalidade)

Mede o grau de eficácia do remédio (ou modalidade)

Mede o valor da constituição do paciente

Detecta nível elevado de radicais livres

Detecta níveis elevados de colesterol e de triglicérides

Detecta estresse oxidativo;

Detecta sais precipitados;

Codifica 6.000 alertas de distúrbios.

 

 

 

           Depois de completada a investigação dos 15 vector e conseqüente conceituação dos 15 módulos previstos na carta topográfica modular, passa-se a outra importante fase: a do rastreamento e mapeamento iridosignológico independentemente de tipo, cor e profundidade, observando as regras citadas. Todos os sinais impressos nas íris têm um mesmo significado: carência nas funções refletidas em determinado módulo, função alterada, setor orgânico de menor resistência ou retenção corporal de toxinas. Portanto, eventual sinal poderá ser um alerta tanto de transtorno funcional quanto de desordem nas estruturas anatômicas de órgãos correlacionados a funções.

 

          Quando o valor biodinamométrico individual (VFI de qualquer vector/função for superior a 700 (considerado bom), a função por ele representada é normal, portanto não necessita de suplementação. As correspondentes vitaminas e sais minerais sugeridos na fórmula básica deverão ser excluídos. O sistema neurovegetativo (simpático e parassimpático), por exemplo, requer a vitamina E, as vitaminas do complexo B e os minerais fósforo e manganês. Se o vector/função simpático ou parassimpático tiver valor superior a 700, o organismo não estará carente desses elementos, portanto não deverão ser prescritos).

 

 

 

ESCALA

A escala, qual termômetro, mede o conceito da saúde sistêmica:

Boa      -      Regular alta      -     Regular baixa      -      Má saúde.

 

TABELAS DA CONSTITUIÇÃO TODAS IDADES:  Os 15 vetores  =  15.000

 

*boa saúde:  conceitos superiores a 14.000;

*boa saúde com restrições: conceitos entre 12.000 e 13.500;

*boa saúde em transição para regular alta: conceitos entre 10.500 e 11.500.

 

 

 

          Alterações na trama das fibras da íris possibilitam, em primeiro lugar, a avaliação conceitual dos módulos e depois, a soma dos conceitos a eles atribuídos, permitem ajusta classificação dos sinais que foram rastreados e mapeados em:

Agudo: irritação de tecidos;

Subagudo: inflamação;

Crônico: inflamação que se tornou crônica;

Degenerativo: lesão de tecidos.

 

 

 

Em totais valorizados superiores a 10.000, os sinais eventualmente impressos nas íris serão classificados  como agudos e indicarão irritação em algum órgão ou tecido. Risco zero;

 

* saúde regular alta: conceitos entre 8.000 e 10.000 e os sinais serão classificados como sub-agudos.   Apontam para inflamação em algum órgão ou tecido.

 

* saúde regular baixa: conceitos entre 5.500 e 7.500 e os sinais serão classificados como crônicos.   Advertem para uma condição de inflamação que se tornou crônica em algum órgão ou tecido.

 

* má saúde: conceitos abaixo de 5.000. Os sinais tidos como degenerativos. Alertam para uma condição de destruição de tecidos                                          

 

 

 

           Na medição da constituição individual, é trabalhado com a íris de choque (a inferior). Entretanto para mais precisão é analisado os dois Iridossomatogramas: um para a íris direita e outro para a íris esquerda e, depois, estabelece a média.

 

          Em segunda fase - a de mapeamento de sinais o trabalho se desenvolverá nas duas íris, não sendo incomum que uma das íris seja testemunha da outra, isto é, uma confirmará aquilo que a outra afirmou.

 

          Tudo isso constitui o grande diferencial que caracteriza o sistema como vantajoso na prevenção de doenças ou no seu enfrentamento e levam um diagnóstico a um grau máximo de qualidade.

 

          O sistema Iridossomatológico é, portanto lúcido para substituir o costume fatalista de esperar a desgraça acontecer para, só depois, buscar auxílio médico.  Com o  diagnóstico  correto  e com o  cuidado  terapêutico  adequado  é possível obter  a  cura  de  todas  as  doenças.   Mas, em todos os casos, a prudência aconselha procurar evitá-las, chegando antes que se manifestem e iniciar cuidados clínicos precoces a fim de abortar os incômodos de uma doença que poderá ser difícil de curar.

 

          A Iridossomatologia ocupa espaço de indubitável valor no campo médico analítico: Somou condições de indicar pré-doenças e como evitar o seu aparecimento. Em nossa experiência, se apresenta como uma excepcional opção para reverter as estatísticas. Seu aspecto mais importante, entretanto, é a possibilidade da descoberta de alterações bioquímicas e biofísicas que, quando ignoradas, levarão, inevitavelmente, a doenças com risco de grau variável.

 

          Quando pelo estudo do Iridossomatograma for achada conveniente a solicitação de outros exames laboratoriais, o clínico deverá recomendá-los. Nem a Iridossomatologia, nem o exame físico ou a anamnese serão capaz de decidir sobre os valores  dos  níveis  de colesterol, glicose, etc.  Muito  embora  a Iridossomatologia  seja  eficiente  para  informar  sobre  a  prevenção  de  doenças  e  a  intensidade  de um distúrbio orgânico, ela não possibilita fazer distinções microcelulares e bioquímicas de doenças.  Em  casode câncer, por exemplo, ela não possibilita a afirmação ou a negação do tipo de célula presente no tecido envolvido. Nesses casos, apenas a conclusão anatomopatológica poderá dar a decisão.

 

          A saúde de cada país tem suas próprias peculiaridades. Entretanto, todos eles apresentam um mesmo defeito: de um modo geral está orientada por princípios analítico-racionais que mais se ocupam na solução de problemas e não para evitar o seu surgimento. O indivíduo assimilou esses princípios e não se submete a exames de saúde a não ser na presença de quadros clínicos. O mecanismo de esperar a doença acontecer para, só depois, buscar auxílio médico. Esquece-se do período germinativo da doença que pode ir de um distúrbio simples até a um severo. Em ambos a Iridossomatologia é capaz de descobrir precocemente. É preciso que todos tomem consciência de que antes de apresentarem sintomas, os processos viróticos ou não, começam sempre por algum desequilíbrio nos componentes energéticos bioquímicos que poderão evoluir, afetando um ou mais órgãos ou funções. Antes de um sintoma existe o estado de  pré-sintoma  que poderá ser identificado precocemente pelo estudo de estruturas especiais dos olhos, representativas do valor da qualidade biodinamométrica de cada função corporal (VFI), depois, correlacionados com o valor biodinamométrico da saúde (VFI). discutido, muito antes de sua fase sintomática. Antes de uma artrite, por exemplo, existe um estado de pré-artrite; antes de um enfarte, existe uma condição de pré-enfarte e assim por diante. Se a sociedade refletir sobre isso, evitarão um grande número de dificuldades, algumas irreversíveis.

 

          O sistema é capaz de agrupar e interpretar os dados de um paciente, possibilitando uma visão integral de sua vitalidade e resistência, níveis de componentes vitamínicos e de sais minerais.  De posse desses valores, o médico terá em mãos dados e informações para dar uma posição sobre a saúde daquele que se consulta, o que permite indicar o melhor procedimento seja de caráter profilático ou curativo indicando eventuais correções dietéticas ou prescrevendo eventual forma magistral, solubilizantes, complementos vitamínicos ou de saís minerais, suas doses e tempo de administração e saber se um ou outro está realmente produzindo o resultado esperado. Com diagnóstico correto e com cuidado terapêutico adequado será possível abortar a futura doença ou curá-la quando ela já se manifesta através de sintomas.