DOENÇA
Doença é uma desregulação ou perturbação das
funções orgânicas determinante de
sintomas desconfortáveis e difíceis de sofrer.
Diagnóstico, por outro lado, é a tentativa de
classificar a doença pelo sintoma.
A sociedade agasalhou o hábito fatalista de só
procurar o médico quando já
existe um quadro clínico. Isso é ilógico. Será lógico, por outro lado, a utilização de meios que permitam ao médico se
antecipar ao sintoma e, cedo, iniciar
procedimentos para impedir a manifestação da futura doença, ou consequências perigosas imprevisíveis. Os
desequilíbrios orgânicos, ainda não sintomáticos,
podem ser revertidos através de procedimentos clínicos pré-sintomáticos. Essa racionalidade satisfará o desejo
da sociedade e restabelecerá o
prestígio da Medicina.
Entretanto a ciência, de um modo geral, está
orientada por princípios analítico-racionais
que mais se ocupam na solução de problemas e não tanto para impedir o seu
surgimento. Essa orientação científica ficou embutida na educação e o homem se conformou em esperar o
acontecimento de problemas sem .se
importar com as possibilidades de impedir o surgimento deles.
A doença sempre é produto de um ataque contra um
organismo deficiente. Isto se
torna evidente quando observamos uma epidemia de gripe onde 20% da população é afetada. O restante também é,
porém, seus organismos estão em
bom estado e através da fagocitose, atacam e vencem os agressores.
Este fato nos recorda a famosa frase "o
micróbio não é nada, o terreno
tudo".
Existem dois métodos aplicados para obter-se a
cura de uma doença que podem ser
aplicadas simultaneamente. Geralmente essa simultaneidade não se verifica. Pelo contrário. Esses
métodos são:
- atacar diretamente a doença, usando um medicamento, uma vacina etc. Que é um procedimento bloqueante;
- devolver ao
organismo, a possibilidade de organizar suas defesas que é um
procedimento potencializados.
O primeiro método é o clássico, que supõe ser
possível ao médico diagnosticar
uma doença e por consequência prescrever os medicamentos idôneos.
Isto nem sempre é fácil, já que o estômago, o fígado ou os
rins podem não aceitar bem o medicamento.
O segundo método parte de outro postulado, que supõe
estar o indivíduo doente e, portanto, sua saúde não estar bem, caso contrário o
sintoma não teria se manifestado,
havendo então necessidade de potencializar suas autodefesas e permitir que a
natureza se encarregue das operações de segregar os anticorpos necessários,
provocar a fagocitose, etc. Portanto, a cura de um doente depende desses dois fatores: una terapêutica específica que
neutralize a agressão e uma ação
dos mecanismos de autodefesa do paciente que permitam, reparar os danos e preparar o organismo, contra novas
agressões. É neste segundo caso que
a Medicina Funcional desempenha seu principal papel.
Uma das falhas da medicina tradicional é de atacar
a doença sem se preocupar com o terreno,
deixando assim aberta a possibilidade de novas recaídas.
Os maiores êxitos da medicina ortomolecular
ocorreram no tratamento de patologias de origem funcional.
A grande maioria dos pacientes que chegam à consulta
médica, o faz precisamente por apresentar pequenos transtornos.
Se considerarmos que as disfunções são os
precursores das lesões, podemos
assegurar que a Medicina Funcional é uma medicina preventiva por excelência.
As vantagens do uso de potencializadores:
alimentação corrigida, vitaminas,
minerais e agentes antioxidantes pois não apresentam
contra-indicações e pode ser
prescrita por longos períodos sem que o organismo se habitue.
Diz o Dr. Efrain
Olszewer: "A Medicina Ortomolecular não se reduz
ao simples fato de se receitar fórmulas
magistrais com grandes quantidades de vitaminas
e sais minerais em altas doses como uma forma de profilaxia ou de tratamento de doenças. O conceito de Medicina Ortomolecular
exige um raciocínio científico que
permite determinar quais os elementos e as quantidades necessárias para poder coexistir harmonia e equilíbrio no organismo":